quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

UFES: História x Administração

Estou com uma mega pulga atrás da orelha e compartilharei com vocês. 

Antes de mais nada, devo procurar alguém para me esclarecer essa dúvida, até porque deve haver uma explicação.

É o seguinte: Ontem estava navegante pelo site da minha querida e confusa Universidade quando vi uma notícia sobre a abertura das inscrições para o Doutorado de História, e é claro que abri o edital para ler pois há um tempo atrás havia comentado que estaria na minha lista de interesses uma pós em Ciências Sociais ou História. Pois bem. Cheguei na parte em que citava os cursos que poderiam se inscrever e para minha surpresa não havia Administração na lista. Tinham vários cursos, inclusive Ciências Contábeis, mas administração não. Por que??? Isso ficou martelando na minha cabeça e resolvi conversar com meu digníssimo noivo e ex-aluno de lá. E eis que me veio a cabeça uma coisa curiosa.

Em novembro do ano passado, participei de um Seminário realizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro - Neab sobre Educação das Relações Raciais Afro-Brasileiras. No primeiro dia houve uma Conferência: "Relações Sul/Sul e os Desafios para implementação da Lei 10.639/03. Para quem não sabe, essa lei torna obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana nas redes públicas e particulares de ensino. Um dos componentes da mesa era a professora Leonor Franco de Araújo (professora do curso de história) e em um dado momento foi feita a pergunta: "- Vocês sabem qual é o curso mais elitista daqui?" E por frações de segundos eu pensei, deve ser Medicina ou Direito, que é onde se concentra um maior número de alunos de famílias com alto poder aquisitivo. e Eis a resposta: ADMINISTRAÇÃO. E continuou, explicando o porque, dos filhos de empresários e blá blá blá... Na mesma hora meu corpo parecia estar encolhendo na cadeira onde eu estava pois percebi que só havia eu do curso de administração perdida nesse evento. 

Devo admitir que passei a observar o perfil dos alunos do curso. O curso de Medicina fica difícil de analisar pois o prédio deles não fica dentro do mesmo Campus que a gente, mas é um curso que embora boa parte dos alunos venham de famílias "ricas", eles estudam para salvar vidas né. O curso de Direito é meio controverso. Tenho minhas opiniões mas prefiro nem ficar dando pitaco por aqui. Agora o curso de Administração, realmente os alunos me surpreendem ás vezes. E hoje, salvo alguns poucos alunos, e me incluindo nesse meio (pois acho que estou salva rsrsrs) devo concordar com a professora Leonor. 

Direi os meus motivos depois, porque quero citar alguns exemplos que observo no meu dia-a-dia como aluna. Mas já adianto que realmente o pensamento elitista toma conta de alunos e professores do curso de ADM sim. Mas isso será assunto para os próximos posts.

Voltando ao assunto do Doutorado em História e da minha dúvida. Será que haveria uma certa  "rixa" do curso de História com o curso de Administração? Todo mundo sabe que isso é o que mais existe entre alguns cursos, ou até mesmo entre professores. Mas, e aí? Por que Ciências Contábeis está na lista e Administração não? Fica essa curiosidade, mas que no mais tardar, semana que vem eu a tiro.


segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Cego em tiroteio

É assim que eu estou me sentindo quando o assunto é minha bendita Monografia. São tantos assuntos que me interessam, tantos questionamentos, mas, ou não consigo encaixá-los dentro da administração, ou não acho que estão bem elaborados, dignos de uma pesquisa. Quero entender e me aprofundar em alguns assuntos, mas estão mais voltados para estudos antropológicos que administrativos.
 
Acho que preciso primeiro responder um questionamento interior: O que eu quero?
 
Essa pergunta me rodeia desde sempre. Se nem eu sei exatamente o que quero da minha vida, quem dirá o que eu vou querer estudar. Só sei que o Mestrado é uma meta pós formatura, mas Mestrado em que? A princípio em Ciências Sociais. Mas e aí, qual a linha de pesquisa? Óh Céus!
 
O fato é que preciso resolver esses pequenos grandes quesstionamentos o quanto antes porque o tempo ta passando e meus prazos para entregar o Projeto de Pesquisa está chegando. Correndo contra o tempo e tentando recuperar boa parte do tempo perdido, se é que isso é possível.

domingo, 24 de fevereiro de 2013

Pequeno desabafo inicial

Entre tantas idas e vindas em blogs.... (sim, eu já tentei escrever em blogs zilhares de vezes) eu resolvi "me levar a sério" dessa vez porque estou sentindo uma enorme necessidade de escrever. Bem... escrever o que, né? Então. Depois de quase 6 anos cursando Administração, quase cinco só na Universidade Federal do Espírito Santo, estou chegando na fase mais temida do curso: TCC. Não sei se minha dificuldade maior está em encontrar um assunto que me agrade dentro da administração (amo assuntos na área de antropologia, ciência da religião, políticas e blá blá blá) ou se está em organizar as minhas ideias no papel. Para tentar amenizar o meu segundo problema, decidi voltar a escrever por hobby (havia parado por preguiça mesmo) e ver se volto a tomar gosto pela coisa de novo. Digamos que tentarei reacender o fogo da paixão pela escrita.... hahaha.
Segundo desabafo inicial é sobre o meu raro nome (nem tão raro assim), Nádia. Criando meu blog, tentei uma opção e nada. Tentei outra e nada. Mas será possível que tem tanta Nádia assim? Pior que tem. Mas será possível que todas elas tiveram a mesma ideia que eu para criar um nome com trocadilho? Pior que sim. Mas duvido se a história delas com esses benditos nomes são tão legais quanto as minhas. Saca só:
Primeira tentativa: NÁDIA À DECLARAR. Vi inúmeras variações como nadiaadeclarar, nadiadeclarar, nadia-a-declarar, e assim por diante. Posso saber de onde vocês tiraram isso, mocinhas??? Pois bem. Eu tirei isso de um "mini livro" que um grande amigo meu (grande amigo, grande ator, grande escritor, grande compositor... falarei mais dele por aqui) fez quando tínhamos 14 anos, onde ele contava a saga da 'menininha apaixonada' em busca do seu príncipe encantado relatando todas as suas confusões amorosas; e o título do livro... tcharãnnnn: Nádia à Declarar. Mas aí, outras Nádias tiveram a mesma ideia. Mas deixa que ainda vou ter do que falar daqui mais uns anos, quem sabe, sobre isso.
Segunda tentativa: Nadica de Nádia. Ô Geeeennnte, esse é meu apelido também desde os 14 anos. (isso tem pouco mais de 13 anos... rsrs). Apelido 'carinhoso' que surgiu numa aula de Matemática quando o professor depois de falar uma hora sobre geometria fez aquela típica pergunta: - Vocês estão entendendo? e claro que a turma ficou em silêncio porque ninguém devia estar entendendo nada. Aí ele mesmo respondeu: - Tô vendo que vocês não entenderam Nadica de Nádia. HÁ! ele tentou fazer um trocadilho com meu nome e a galera acabou gostando da ideia e passaram a me chamar de Nadica. Mais especificamente, uma amiguinha de nome Mariléia que começou. E assim passaram 13 anos e esse 'apelido' me acompanha em tudo desde então. Mas aí vou tentar fazer o blog e... este nome de usuário já existe.
Já "puta da vida" e com micro desabafos em meu Twitter, misturei uma ideia na outra e saiu essa belezura aqui. Nadica à Declarar vai ser exatamente como o próprio nome diz: NADA. Mas vai valer a terapia!
Bjokas àqueles que tiveram o saco de ler isso tudo.